Você entrevistou!

Depois de milhares de cartas, centenas de emails e dezenas de comentários no blog, Reginaldo Ponte estréia o "quadro" você entrevista.

Reginaldo Siqueira, mais conhecido como Ponte é estudante de Ciências do Esporte na Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp. Nascido em 18 de setembro de 1982 1985, natural de Campinas, morador de Limeira durante a semana e de Horto City aos finais de semana, é filho de Maria Aparecida e de Roberto Siqueira, irmão de André e sofredor torcedor da Associação Atlética Ponte Preta.
Ponte é o atual Secretário Geral da AAASE e membro fundador da atlética.

Para ajudar você leitor, a letra P significa Pergunta e a letra R, Resposta. Agora vai:

P - Ponte, por que você acha que foi o vencedor da enquete, desbancando a Diretoria de Esportes que poderia falar sobre o novo projeto esportivo da AAASE, a Bateria que fez um grande sucesso na primeira semana de aula e até mesmo do Presidente que poderia explicar com detalhes o que rola na AAASE?


R - É difícil falar, acho que o pessoal ficou curioso, ou quis enxer meu saco. Na realidade não faço idéia, foi uma grande surpresa.


P - Como você veio parar aqui na FCA? Por que escolheu esse curso?

R - Sempre gostei muito de esportes, estava cursando Educação Física na Metrocamp quando recebi a notícia que havia passado na UNICAMP. Na hora desisti da Metrocamp e vim para Limeira, achei muito legal a possibilidade de entrar em um curso que está começando agora aqui na universidade. Eu gosto de começar as coisas do zero. Começando as coisas do zero, você pode dar a sua cara as coisas.


P - Você é membro fundador da AAASE, antes de entrar você já tinha pensado em montar uma atlética ou algo do tipo?

R - Uma das coisas que me atraia na Unicamp eram os campeonatos universitários. Nas faculdades públicas, há muita divulgação de campeonato intercursos, coisa que não é muito divulgada nas faculdades particulares. E por estar entrando em um campus novo, achei que poderia surgir a oportunidade de criar uma atlética. Ainda mais que era um curso de esporte.


P - Como foi esse processo de formação da AAASE, você lembra de algo?

R - Lembro sim, eu lembro da galera se reunindo toda semana pra discutir como fazer as coisas, como eu ia e voltava todo dia, ainda não tinha moradia aqui, eu ficava mais de canto, só ouvindo a galera. Mas conforme a galera foi decidindo as coisas eu comecei a participar mais. Lembro até hoje da eleição para definir os cargos, foi muito legal. 


P - O que a atlética significa para você?

R - Significa muita alegria e aprendizado. É uma coisa que a gente faz, rala, mas da gosto de ver o resultado. Eu me dedico muito à AAASE, as vezes, eu levo a sério mais a atlética do que o curso. Vai ser uma coisa marcada pro resto da minha vida.


P - Você que é o correria da AAASE, qual o maior corre que você fez pela atlética?

R - Vix, foram vários. Tirando as coisas comuns, como buscar convites em cima da hora, pulseiras para as festas, teve duas coisas marcantes para mim. 
1ª Quando o Galhardo me ligou na manhã de um domingo para avisar que eu tinha que ir para São Paulo, em um lugar que nem sabia onde era, para jogar um jogo da Liga Paulista, para evitar um W.O. Se eu não fosse a gente tomaria um W.O.
2º Esse foi o maior corre de todos, tenho certeza. Na primeira Noche Caliente as tequilas ficaram retidas no correio e a gente descobriu isso 8 horas antes da festa começar. Então a gente da atlética nos dividimos em alguns grupos para conseguir pegar as tequilas e arrumar a festa a tempo. Eu fui com uma galera, acho que a Marília e o Conchas, para Valinhos na central do correio da região ver se a tequila estava lá, enquanto uma outra galera foi no correio de Limeira e ficou arrumando a festa. No final das contas, a gente descobriu que tinham mandado as tequilas para Limeira e faltava 10 minutos pro Correio de Limeira fechar. A gente ligou pro Bob e pro Gui, e eles foram lá tentar retirar as tequilas. No fim deu tudo certo, eles pegaram as tequilas e a festa foi um sucesso. E não esqueçam que a segunda edição está aí já. (finalizou o sempre breve e sucinto Ponte)

Depois dessa BREVE introdução, contando um pouco da vida do Ponte, seu papel e sentimento pela AAASE vamos para as perguntas dos leitores.

P - Você que é veterano, taí desde o primeiro ano, dá um conselho para os bixos de como fazer para evitar roubos de carro (dentro da garagem) usando detergente? Aproveita e conta essa história para a galera. (Perguntado por Galhardo)

R - Isso aí aconteceu com o meu vizinho, então a partir daí eu comecei a tomar um cuidado especial com essa situação. Roubaram o carro do meu vizinho da garagem dele, usando apenas 5 litros de detergente.
A partir disso eu tirei uma lição e vou ensinar para vocês: Primeiro - NUNCA coloque piso liso na garagem da sua casa. Segundo - você pode ter freio de mão, alarme e até Car System, porém se o bandido tiver 5 litros de detergente líquido, ele rouba seu carro facinho.
Como roubaram meu vizinho assim, eu resolvi me precaver, aqui em Limeira o chão da minha garagem é liso. Então eu tirei o jogo de cabo de vela do meu carro para que se o meliante tirasse meu carro da garagem ele não conseguiria ir embora com ele. Mas eu não atentei para uma coisa MUITO IMPORTANTE, você precisa saber colocar os cabos de volta da maneira certa. Eu não sabia, e acabei com a parte elétrica do carro porque conectei erado. Mas tudo isso teve um lado bom, eu não tirei o carro da garagem, mas o ladrão TAMBÉM NÃO! 


P - Qual das músicas que você fez para AAASE que você mais gosta? E por que você sempre lança 3 músicas de uma vez só? (Perguntado por Guilherme Bellangero)

R - A que eu mais gosto nem fui eu quem fiz. É a "Vai Sacudir". Eu lanço 3 músicas de cada vez porque minha criatividade é que nem carro velho sem freio, demora para pegar, pega no tranco, precisa de um empurrãozinho, mas depois que embala ninguém consegue parar. Criatividade funciona assim! (Finalizou Ponte, com cara de pensador do século)

P - Ponte, você ainda quer invadir a USP? Por que? (Perguntado por Bianca)

R - Nossa meu sonho! (olhos brilhando *.*) No JUEF, eu queria achar uns doidos para invadir o alojamento da USP e fazer uma baderna lá. Os caras eram tudo metidão, nerdão. Eu ia dar as boas vindas à eles.


P - Quando você usa o termo "Prá Massacrá!", qual o sentimento que essa frase causa em você? (Perguntado por Azul)

R - É uma frase de RAÇA! Sangue nos olhos. É mais que ganhar, é massacrar.


P - De onde vem seu dom artístico para compor músicas que encantam os bixos e assustam os Hooligans? (Perguntado por Daniel)

R - Sei lá, eu sempre gostei de rimar. Desde pequeno eu brincava de rimar, colocava uma música de fundo e fazia umas rimas.


P - Ponte, é verdade que se cortarem suas mãos você não fala mais? (Perguntado por Juninho)

R - Eu gesticulo bastante, mas não é pra tanto. Os gestos da mão fazem parte da comunicação também. Você não se comunica só com palavras.


P - Como faz para se carregar 8 bolas em uma moto? (Perguntado por Guilherme Bellangero)

R - Tem que manjar de muita geometria plana e espacial, ter bastante corda, uma caixa e saber dar nó de marinheiro. Isso aconteceu há algumas semanas atrás, quando eu fui pegar em Campinas algumas bolas que nós da AAASE ganhamos. Eu trouxe tudo na moto, a galera zoa, mas foi de boa.


P - A festa da espuma no JUEF do ano passado, estava boa? (Perguntado por Cainã)

R - Estava muito boa. Aliás nem deu pra ver como foi, tinha muita espuma. (cara de felicidade, relembrando momentos felizes.)

Para finalizar as perguntas do blog, uma pergunta polêmica, que mexeu com o brio de Reginaldo.

P - Você que é um cara que gosta, e faz até questão inclusive, de debater as questões surgidas durante as aulas, eu queria que você explicasse como é o seu método de elaboração de respostas complexas diante de ma pergnta que aparentemente exige pensamentos simples e objetivos? (Perguntado por Anderson)

R - ... (cara de dúvida)

............... (um tempo se passou, e após ir ao google tradutor, ele elabora sua resposta)

Eu gosto de complicar as coisas. Enquanto você está pensando no simples eu já estou pensando a frente. Sempre tento pensar além, algo que não seja comum. Tem que ser diferente, o óbvio todo mundo fala.


Para finalizar, manda um recado para a galera.


Queria agradecer a galera pela votação. Convocar a galera pra ir na NOCHE CALIENTE 2, que tem tudo para ser uma das melhores festas do ano. Falar pra galera ir no JUEF que vale muito a pena. E deixar um abraço de motoqueiro para todo mundo.


Valeu pela entrevista Ponte, se puder faça uma rima no improviso para nós do Blog.

Tem jogo, tem festa, caneca na mão, eu grito, EU SOU AAASE, bate forte coração! 


Bom, com tendinite nas mãos e cãibra nos braços eu me despeço dessa entrevista, espero que vocês consigam ler tudo até o final. Obrigado a todos. Esse foi o Reginaldo Ponte Preta, uma das figuras da nossa faculdade e membro muito importante da nossa atlética.


* Quem ler até o final, deixa seu nome aí nos comentários que a gente vai sortear um prêmio por sua paciência!